Fitoterapia e Aromaterapia para os Ciclos Femininos

5.11.16


A FITOTERAPIA


A Fitoterapia consiste em uma prática complementar e integrativa de saúde que estuda e aplica as propriedades das plantas medicinais sob a forma de fitopreparados (chás, tinturas, garrafadas etc.). É uma prática milenar que, a partir do conhecimento popular - e posteriormente científico - das propriedades medicinais de algumas plantas, embasou o surgimento da medicina alopática moderna. Há diversas formas de preparo caseiro, como chás, tinturas, vinhos medicinais (garrafadas) etc. Abaixo, seguem alguns dos principais tipos de fitopreparados.

Tinturas

A tintura é resultante da extração dos princípios ativos de plantas secas por álcool e água. Ela tem validade de até 2 anos e pode ser ingerida (5 gotas) ou aplicada na pele (de 2 a 5 gotas) diariamente até sanarem os sintomas ou sempre que necessário.

  • Reservar, limpar e fragmentar as plantas a serem utilizadas;
  • Colocar 200g das plantas limpas em um vidro âmbar devidamente higienizado (de preferência algum com a boca larga);
  • Fazer uma mistura com ácool (de cereais, preferencialmente) e água, correspondendo a 1 litro no total e adicionar a mistura às platas (se estiver usando plantas secas, colocar 670 ml de álcool para cada 330 ml de água; em caso de plantas frescas, usar 900 ml de álcool para 100 ml de água);
  • Fechar bem o vidro, agitar e rotular (coloque pelo menos o nome das plantas, proporção usada e data do feitio);
  • Macerar (deixar de molho) por 15 dias, agitando 2 vezes por dia;
  • Filtrar (se não tiver o filtro específico para esses preparos, pode usar filtro de café) e acrescentar a nova data no rótulo;
  • A partir de então, a tintura está pronta.

Vinhos medicinais (garrafadas)

São preparações medicinais obtidas pela ação de vinho branco ou tinto seco de graduação alcoólica alta (11%, pelo menos) sobre plantas secas, por maceração à temperatura ambiente. Com validade de até 6 meses, podem ser ingeridos em uma quantidade de 5 a 10 ml (1 colher de sopa) por dia, até sanarem os sintomas, findar o conteúdo da garrafa ou sempre que necessário.

  • Reservar, limpar (se necessário, com um pano) e fragmentar 100g das plantas secas; 
  • Colocar as plantas em uma garrafa de 1 litro de vinho;
  • Fechar bem o frasco, agitar e rotular; 
  • Macerar por pelo menos 15 dias, agitando 2 vezes por dia;
  • Filtrar e rotular. A partir de então, a garrafada está pronta para uso.

Chás

Os chás normalmente são feitos a partir de infusão ou decocção. As medidas dependem do estado em que estão as plantas a serem utilizadas, sugerindo-se que utilize o equivalente a 1 punhado (mão cheia) de plantas secas ou 2 punhados de plantas frescas para cada xícara de chá de água. Recomenda-se que o chá seja feito e imediatamente tomado de 2 a 3 vezes por dia. As doses recomendadas são 1 xícara para pessoas adultas, ½ xícara para crianças e 1 colher de chá para bebês.

Infusão (planta abafada): 


  • Reservar, limpar e fragmentar as plantas a serem utilizadas (esse tipo de preparo deve ser feito com as partes "moles" das plantas, como flores, folhas e talos);
  • Ferver a água;
  • Colocar as plantas limpas em um recipiente com tampa (vasilha ou panela, por exemplo) e despejar a água fervida em cima;
  • Tampar o recipiente e deixar de 10 a 15 minutos em repouso, podendo mexer com uma colher de vez em quando;
  • Filtrar (pode usar peneira fina ou filtro de café) e tomar em seguida.

Decocção (cozimento):


  • Reservar, limpar e fragmentar as plantas a serem utilizadas (esse tipo de preparo deve ser feito com as partes "duras" das plantas, como cascas, raízes, frutos e sementes);
  • Colocar as plantas limpas em uma panela com água;
  • Cozinhar em fogo brando por um período de 10 a 25 minutos;
  • Retirar do fogo, tampar e deixar de 10 a 15 minutos em repouso, podendo mexer com uma colher de vez em quando;
  • Filtrar (pode usar peneira fina ou filtro de café) e tomar em seguida.

Banhos, escalda-pés e compressas

Além da ingestão, os preparos por infusão e decocção também podem ser utilizados em banhos, escalda-pés e compressas, sendo reajustadas, quando necessário, as quantidades de água e plantas. Esses processos podem ser repetidos 1 vez por dia, todos os dias, até serem sanados os sintomas. No caso de compressas, sugere-se repetir sempre que achar necessário.

Banho do pescoço para baixo: em uma bacia grande, colocar pelo menos 2 litros do preparo decocto ou infuso ainda quente e, ao final do banho comum, banhar-se com a mistura, sem molhar a cabeça.

Banho de assento: em uma bacia grande, colocar pelo menos 2 litros do preparo decocto ou infuso um pouco mais morno e sentar-se dentro da bacia com a mistura por cerca de 20 minutos.

Escalda-pés: em uma bacia grande, colocar pelo menos 2 litros do preparo decocto ou infuso ainda quente e deixar os pés de molho por pelo menos 20 minutos.

Compressas: em uma bacia, colocar pelo menos 1 litro do preparo decocto ou infuso ainda quente e aplicar, com a ajuda de um pano ou toalha limpa, na região dolorida.

A AROMATERAPIA

Com heranças que remetem ao uso ancestral de plantas medicinais, a Aromaterapia estuda e aplica as propriedades terapêuticas de componentes das plantas aromáticas - especialmente os óleos essenciais -, em prol da manutenção e promoção da saúde. Trata-se de uma prática natural não invasiva, e aplicada não apenas para atuar  no sintoma, mas também para manter o equilíbrio natural do organismo.

Óleos essenciais (OEs) são princípios ativos naturais de plantas aromáticas e medicinais, sem a adição de outros compostos (para a extração, são utilizadas somente as partes das plantas), resultando em substâncias orgânicas, lipofílicas, voláteis e concentradas. São diferentes das essências comumente vendidas para aromatização, já que as essências, geralmente vendidas a preços baixos, são formuladas em laboratórios e contêm vários componentes tóxicos derivados do petróleo.

Para a alquimia espagírica, os OEs são considerados a quinta essência, a alma da planta. Além disso, possuindo inúmeras propriedades terapêuticas física e psicologicamente, eles podem ser utilizados por inalação, de forma tópica ou por ingestão. Abaixo, seguem algumas das formas mais comuns de se utilizar os óleos essenciais.

Inalação

Colar aromático: pingar de 2 a 3 gotas do OE em um algodão e colocar no colar aromático. Trocar a cada 12 horas ou quando achar necessário, até serem sanados os sintomas.

Difusor ambiental: em um difusor elétrico (não usar difusor à vela), pingar de 8 a 12 gotas do OE. Colocar mais quando acabar, diariamente, até serem sanados os sintomas.

Tópica

Escalda-pés: colocar água quente em uma bacia ou ofurô de pés (pelo menos 2 litros), adicionar de 10 a 15 gotas do OE escolhido diluídas em 1 colher de sopa de óleo vegetal e repousar os pés nessa bacia por 15 minutos ou até esfriar a água. Repetir esse processo 1 vez por dia, até serem sanados os sintomas.

Fricção na sola dos pés:  pingar de 2 a 3 gotas do OE na sola dos pés e friccionar. Repetir esse processo por pelo menos 2 vezes ao dia, todos os dias, até serem sanados os sintomas.

Massagens: diluir 10 gotas de OE em cada 5 colheres de sopa de óleo vegetal, aplicar no corpo e massagear. Repetir sempre que achar necessário.

Compressas: pingar de 3 a 7 gotas de OE na água quente, utilizando uma toalha limpa para aplicar a compressa no local desejado. Repetir sempre que achar necessário.

Banho de assento: diluir de 8 a 10 gotas de OE em 2 colheres de sopa de óleo vegetal e adicionar a mistura em uma bacia com pelo menos 2 litros de água morna. Sentar-se dentro da bacia por cerca de 20 minutos. Repetir esse processo 1 vez por dia, todos os dias, até serem sanados os sintomas.

Aplicação direta na pele: pingar 2 gotas de OE diretamente no local desejado. A depender do local, como no caso de verrugas vaginais, pingar as gotas em um algodão e aplicar na região. Em gestantes e lactantes, sempre diluir o OE em óleo vegetal (2 gotas de OE para cada 1 colher de copa de óleo vegetal). Repetir esse processo por pelo menos 2 vezes ao dia, todos os dias, até serem sanados os sintomas.

Ingestão

A ingestão de óleo essencial, se feita sem cautela e sem a devida orientação, pode gerar reações indesejadas no corpo. No caso de gestantes e lactantes, por exemplo, esse procedimento jamais deve ser feito, podendo afetar o bebê. Dessa forma, para saber a dosagem correta e demais detalhes, deve-se consultar um (a) aromaterapeuta ou outro (a) profissional capacitado (a).

PLANTAS MEDICINAIS E ÓLEOS ESSENCIAIS PARA O FEMININO

Dentre as diversas propriedades das plantas medicinais e dos óleos essenciais, pode-se citar a atuação nos ciclos femininos, pelo equilíbrio hormonal e emocional, no alívio dos sintomas da TPM, da menstruação, na gestação, parto, pós-parto, menopausa etc. Além de serem alternativas naturais e seguras para manter o equilíbrio do corpo e da psique feminina, são práticas que resgatam os saberes ancestrais, o contato com a sabedoria da natureza e o cuidado com o próprio corpo. É um ouvir atento àquilo que o ventre nos diz, deixando falar a voz da mulher-medicina que nos habita.

TPM

Tensão Pré-Menstrual (TPM) é um conjunto de alterações físicas e ou emocionais que podem ocorrer em até 85% das mulheres em idade reprodutiva durante a fase pré-menstrual. Algumas das manifestações mais comuns são tristeza, irritabilidade, dores de cabeça, ansiedade, náuseas, diarreias, insônia, aumento do sono (ou ausência dele), desmotivação etc.

Os óleos essenciais mais indicados para o alívio desses sintomas e equilíbrio do corpo nesse período são o de gerâniosálvia esclareialavanda francesacamomila romanamanjeronaylang-ylang artemísia. Eles podem ser usados individualmente ou em sinergia (misturados), em colares aromáticos, difusor ambiental, escalda-pés ou fricções na sola dos pés.

Quanto às plantas indicadas para a TPM, recomenda-se utilizar a sálvia officinalisangélicacamomilaartemísiadente-de-leão e alfavaca. Elas podem ser usadas, individualmente ou misturadas, em chás, banhos do pescoço para baixo ou escalda-pés.

Dismenorreia (cólicas menstruais)

dismenorreia consiste na presença de cólicas menstruais, normalmente acompanhadas de fluxo menstrual intenso. Para o alívio desses sintomas, são recomendados os óleos essenciais de lavanda francesagerâniosálvia esclareia e hortelã-pimenta. Eles podem ser utilizados em sinergias ou individualmente em compressas ou massagens no baixo-ventre.

Dentre as plantas indicadas para esses sintomas, pode-se citar a sálvia officinaliscamomilatansagem e folha de algodão. Elas podem ser usadas, individualmente ou misturadas, em chás, compressas, tinturas ou garrafadas.

Amenorreia (ausência de menstruação)

A amenorreia pode ser definida como a ausência de menstruação por no mínimo três ciclos, em mulheres com idade fértil, ou quando simplesmente a menarca não se instala. A falta de menstruação é um sintoma relativamente comum, podendo atingir até 5% das mulheres, sendo causada por alterações genéticas, endócrinas, neurológicas, psíquicas e anatômicas, com tratamento geralmente feito com o uso de hormônios.

Optando por uma alternativa mais natural, recomenda-se a utilização de óleos essenciais que regulam os hormônios femininos e induzem a menstruação, como o de artemísiasálvia esclareia e gerânio. Eles podem ser utilizados em sinergias ou individualmente em massagens no baixo-ventre ou por ingestão (neste caso, somente sob orientação de um aromaterapeuta ou outro profissional capacitado).

Também podem ser utilizadas plantas como angélicaartemísiaalfavaca e canela em casca. Elas podem ser usadas, individualmente ou misturadas, em chás, tinturas ou garrafadas.

Candidíase

candidíase consiste em uma extensa variedade de síndromes clínicas causadas por um fungo do gênero Candida. Em mulheres, as infecções geralmente afetam a região genital e só aparecem quando há um desequilíbrio na defesa do organismo. Dentre os sintomas mais comuns, pode-se citar o surgimento de verrugas genitais, corrimentos, coceiras e odor.

Para diminuir e eliminar a ação da Candida, são recomendados os óleos essenciais de melaleucasálvia esclareia alecrim cineol. Eles podem ser utilizados em aplicação direta na pele (no caso de verrugas) ou em banhos de assento.

Também são recomendadas plantas como sálvia officinaliscavalinhacalêndula e alho. Elas podem ser usadas, individualmente ou misturadas, em chás ou banhos de assento.

Gestação

Alguns dos óleos essenciais com toxicidade baixa para se utilizar na gravidez são o de lavanda francesalaranja-docenérolicamomila romanajasmim sândalo. Eles podem ser usados em colares aromáticos, difusor ambiental ou em massagens, e preferencialmente após o terceiro mês de gestação, nunca sendo ingeridos pela gestante.

Não são recomendados óleos essenciais como o de alecrim cineolanis-estreladocanelacedrocravohortelã-pimentanoz-moscadapalmarosa sálvia esclareia, por conterem ações hormonais que podem ser nocivas ao desenvolvimento do feto - já que este é bastante sensível.

Quanto às plantas, pode-se usar o gengibre (para alívio de enjoos e náuseas) em chás e a camomila (para relaxar e diminuir a ansiedade) em chás ou escalda-pés.

Parto

Ao entrar em trabalho de parto, a mulher geralmente precisa lidar com diversos sintomas físicos e psicológicos, como dores, náuseas, medo, ansiedade e angústia. Com o auxílio da aromaterapia, ela tem a oportunidade de vivenciar um parto mais tranquilo, aumentando os sentimentos positivos em relação a esse processo.

Os óleos essenciais recomendados para o momento do parto são os de sálvia esclareia e camomila romana, para alívio das dores de contrações; lavanda francesalaranja-doce olíbano, para relaxar e aliviar o medo e a ansiedade; hortelã-pimenta, para náuseas e vômitos; limão sicilianojasmim mandarina, para aumentar a sensação de bem-estar. Eles podem ser usados em massagens, inalações ou escalda-pés.

Além disso, recomenda-se utilizar plantas como a camomila, em forma de chá (para aliviar a ansiedade no estágio inicial do trabalho de parto) e o mentrasto (misturado com o cipó jagube), em banhos do pescoço para baixo e escalda-pés (para o caso de o trabalho de parto "parar" ou ficar mais lento).

Algumas doulas também indicam o chá ou o óleo essencial de canela casca para o parto, por ele estimular as contrações uterinas. Contudo, vale ressaltar que ele somente poderá ser utilizado no trabalho de parto em período latente (antes do período de expulsão) e apenas se a parturiente estiver com dificuldades nas contrações (ou estas forem ausentes). De toda forma, sugere-se que o momento do parto (tal como da gestação e pós-parto) seja acompanhado de uma doula, aromaterapeuta ou outra (o) profissional qualificada (o).

Pós-parto e lactação

No período de pós-parto e lactação, a condição física e mental da mãe pode ser afetada pela ansiedade, cansaço e fadiga mental, podendo a mulher apresentar algumas alterações de humor como tristeza, ansiedade e depressão, além de possíveis dores decorrentes dos procedimentos do parto. Além disso, durante a amamentação, a mulher pode não produzir leite suficiente ou, ainda, produzir leite em excesso.

Para minimizar os sintomas possivelmente presentes no pós-parto e trazer bem-estar à mulher, podem ser utilizados os óleos essenciais de lavanda francesa limão siciliano, em inalações ou massagens (diluídos em óleo vegetal). Em caso de produção excessiva de leite, recomenda-se utilizar o OE de hortelã-verde, em massagens nos seios (usar em até 1 hora antes de amamentar). Por outro lado, para estimular a produção de leite, são recomendados os óleos essenciais de anis-estrelado e funcho (erva-doce), também em massagens nos seios, seguindo as mesmas recomendações de uso.

Além disso, por ainda ser um momento sensível para a gestante e para o bebê, recomenda-se que nenhum dos óleos essenciais sejam ingeridos nesse período, para não interferirem na amamentação, sendo seguro utilizá-los em inalações, massagens e escalda-pés.

Quanto às plantas, pode-se utilizar capim-limão (para estimular a produção de leite) e barbatimãoaroeira e folha de algodão (para regenerar o útero e o tecido da pele) em banhos do pescoço para baixo.

Menopausa

Quando a atividade gonadal da mulher entra em declínio progressivo, instala-se a fase do climatério, período de transição entre o ciclo reprodutivo e o não reprodutivo. A menopausa, ou seja, a última menstruação, é o evento que marca o climatério, ocorrendo geralmente entre os 45 e 55 anos de idade. Nessa fase da vida de uma mulher, algumas manifestações emocionais e fisiológicas são comuns, como a presença de sintomas depressivos, transpiração excessiva, secura vaginal, fadiga, insônia e alterações de humor.

Os óleos essenciais mais indicados para essa fase são os de gerâniorosas sálvia esclareia, que repõem e reequilibram os hormônios, além de aliviarem possíveis desconfortos físicos ou emocionais. Eles podem ser usados em colares aromáticos, difusor ambiental, escalda-pés ou fricção na sola dos pés.

No caso das plantas, são recomendadas angélicacamomila e a folha de amora. Elas podem ser usadas individualmente ou misturadas, em chás, tinturas ou garrafadas.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, M. Manual de Ervas para os Ciclos Femininos. Disponível em <http://matricaria.com.br/wp-content/uploads/Matricaria-e-Ginecologia-Verde-Manual-de-Ervas-para-os-Ciclos-Femininos.pdf>.
AMARAL, F. Técnicas de aplicação de óleos essenciais. Terapias de saúde e beleza. São Paulo: Cengage Learning, 2015.
CIMBLERIS, A. Plantas Medicinais e Fitoterapia - do cultivo à utilização. São Paulo: MST, 2005.
CONCEIÇÃO, J. C. J. Ginecologia Fundamental. São Paulo: Editora Atheneu, 2003.
LIMA, I. O. Atividade antifúngica de óleos essenciais sobre espécies de Candida. Revista Brasileira de Farmacognosia, vol. 16, nº 2, p. 197-201, Jun. 2006.
MENDES, R. A Alquimia Aromática nos Ciclos Femininos. Disponível em <http://www.apotecariosdafloresta.com/enciclopedia>.
NISSIM, R. Manual de Ginecología Natural para Mujeres. Barcelona: Icaria Editorial, 1984.

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